Ser pai nunca foi simples. No entanto, ser pai na era digital exige algo novo: estar presente também nos espaços virtuais onde nossos filhos crescem, aprendem e convivem. Ou seja, não basta mais saber onde eles estão fisicamente. Além disso, é preciso compreender onde eles navegam, com quem interagem e o que consomem no mundo online.
Se antes bastava uma conversa na hora do jantar ou uma saída no fim de semana, atualmente educar é também se perguntar: o que meu filho vê no YouTube? Com quem ele conversa nos jogos online? Quais ideias ele segue nas redes sociais? Ignorar esse universo, portanto, é abrir mão de entender uma parte enorme da vida deles.
O pai digital não precisa dominar a tecnologia
O pai digital não é o que domina a tecnologia. É o que se importa. Por isso, você não precisa saber programar, nem ser expert em aplicativos ou redes sociais para acompanhar seus filhos. Contudo, precisa estar disposto a aprender com eles. Ser um pai digital é reconhecer que a infância e a adolescência se transformaram e que a tecnologia é parte fundamental desse novo modo de viver, tanto para o bem quanto para os riscos.
Além disso, pais que conversam sobre tecnologia com os filhos criam laços mais fortes e oportunidades reais de educação. Com isso, quando o diálogo existe, o controle vira parceria. E os filhos, mesmo os adolescentes, tendem a compartilhar mais, inclusive os perigos.
O que os pais precisam observar (e praticar)
- Conhecer os aplicativos, jogos e plataformas que os filhos utilizam: Instale os jogos que eles jogam. Navegue nos mesmos aplicativos. Veja quais vídeos eles assistem. Esse esforço simples, por conseguinte, abre espaço para conversas sinceras e mostra interesse genuíno pela realidade deles.
- Falar sobre limites com escuta e empatia: A conversa sobre tempo de tela e tipos de conteúdo precisa ser constante, mas sem o tom de censura. Por isso, explique os motivos por trás das regras e ouça o que eles têm a dizer. O equilíbrio, portanto, nasce do respeito mútuo.
- Usar o monitoramento como apoio, não como vigilância: Ferramentas de controle parental são úteis, especialmente para crianças menores. No entanto, o objetivo não deve ser espionar, e sim construir confiança. Em outras palavras, a melhor segurança é aquela que se combina com diálogo e orientação.
- Ensinar sobre riscos digitais desde cedo: Fale com naturalidade sobre temas como golpes, desafios perigosos, fake news e cyberbullying. Afinal, as crianças e os adolescentes precisam desenvolver repertório para reconhecer ameaças e pedir ajuda quando necessário.
- Valorizar os usos positivos da tecnologia: Muitos filhos desenvolvem talentos, fazem amizades, aprendem idiomas e até empreendem com a ajuda da internet. Sendo assim, reconhecer isso é fundamental para não transformar a tecnologia em um vilão automático dentro de casa.
A tecnologia também pode ajudar você
Ser pai digital não significa fazer tudo sozinho. Felizmente, há ferramentas que podem apoiar a rotina:
- Aplicativos de organização familiar, que permitem criar lembretes de tarefas e compromissos escolares.
- Plataformas que ajudam a acompanhar a localização e o bem-estar digital dos filhos.
- Sistemas educacionais e de leitura digital que promovem o aprendizado em família.
- Softwares que permitem personalizar o acesso a conteúdos, criando uma jornada mais segura para crianças e adolescentes.
A Sempre Tecnologia acredita na transformação digital dentro de casa
Na Sempre Tecnologia, acreditamos que a transformação digital começa dentro de casa. Por isso, desenvolvemos soluções que conectam tecnologia e humanidade, com sistemas pensados para facilitar a vida real de quem educa, trabalha e cuida.
Feliz Dia dos Pais!
Neste Dia dos Pais, nosso convite é simples: esteja sempre presente no mundo dos seus filhos, inclusive no digital. Afinal, não é sobre ter todas as respostas, mas sim sobre ter sempre tempo e disposição para aprender, ouvir e construir juntos.